Tudo sobre cateteres totalmente implantáveis para quimioterapia: port-a-cath.
Para que Serve o Port-a-Cath?
O port-a-cath promoveu uma verdadeira revolução no que se refere ao acesso vascular de longa permanência e melhoria na qualidade de vida dos pacientes que necessitam de quimioterapia, administração de medicamentos a longo prazo, transfusões de sangue, ou nutrição parenteral.
O port-a-cath implantado no braço é uma técnica moderna, menos invasiva e com melhor resultado estético, o que impacta de forma significativa na vida de todos os pacientes com câncer, principalmente em mulheres jovens.
Qual Médico faz a implantação de Port-a-cath no Braço?
O médico especialista na implantação de Port-a-cath é o Médico Cirurgião Vascular.
Saiba mais sobre o que faz um Angiologista e Cirurgião Vascular aqui:https://dramarinatoledo.com.br/medica-vascular/
A Dra. Marina Toledo é Médica Cirurgiã Vascular em São Paulo especialista em Cateteres para Quimioterapia, uma das pioneiras dessa técnica de implante de Port-a-Cath no Braço no Brasil.
Atende atualmente em sua Clínica em São Paulo e faz parte do corpo clínico do melhores Hospitais da Capital.
Seu foco sempre esteve nos tratamentos modernos minimamente invasivos. Autora de artigo Científico sobre esta técnica, Premiado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (Prêmio CID dos Santos) em 2019, também defende sua Tese de Mestrado pela UNIFESP após acompanhar por 6 anos pacientes com câncer submetidas ao implante de port-a-cath no braço.
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Para agendar uma consulta com uma Cirurgiã Vascular é importante saber quais são as opiniões de outros pacientes que já se consultaram e foram tratados e acompanhados por esta profissional. Veja alguns comentários de pacientes no Google:
A Dra Marina Toledo é muito bem avaliada tendo recebido apenas classificações 5 estrelas de seus pacientes. Realiza tratamentos personalizados para os seguintes problemas:
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- Colocação de Cateteres Venosos para Quimioterapia (port-a-cath)
- Especialista em implante de Port-a-cath no braço
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Histórico do Port-a-Cath
Os acessos venosos centrais tornaram-se importantes na prática médica para infusões de longa duração e monitoramento hemodinâmico em 1945, quando o primeiro cateter de polietileno introduzido por punção através do lúmen de uma agulha foi criado e passou a ser comercializado com o nome de Intracath®. Em 1952, Seldinger descreveu a inserção intravascular de cateteres avançando-os por navegação através de um fio-guia flexível introduzido por punção, técnica utilizada até hoje em procedimentos endovasculares.
A tecnologia inicial desses dispositivos apresentava limitações significativas em termos de segurança e conforto do paciente, complicações após o procedimento eram frequentes e a durabilidade dos materiais utilizados era insuficiente.
Com o desenvolvimento dos cateteres ao longo dos anos, estes passaram a ser confeccionados com outros materiais (silicone e poliuretano), o que ajudou a reduzir suas complicações e aumentar sua durabilidade, progresso especialmente importante na área da oncologia, em que terapias intravenosas são um componente essencial do tratamento.
Em busca de uma solução ainda mais segura e duradoura, outro grande passo na evolução dos acessos vasculares ocorreu com a criação dos dispositivos venosos totalmente implantáveis ou ports. Esse dispositivo foi desenvolvido 1970 por Belin et al. que pela primeira vez descreveram o implante de um cateter venoso central composto por uma câmara subcutânea para infusão de nutrição parenteral.
Em 1982, Niederhuber et al. mostraram os resultados de experimentos com 30 dispositivos totalmente implantáveis para tratamento de pacientes com câncer, amplamente utilizados atualmente.
Quais as Vantagens de ter um Port-a-cath?
O port-a-cath promoveum uma verdadeira revolução no que se refere ao acesso vascular de longa permanência e melhoria na qualidade de vida dos pacientes que necessitam de quimioterapia, administração de medicamentos a longo prazo, transfusões de sangue, ou nutrição parenteral.
Ao contrário dos cateteres externos, o port-a-cath pode permanecer implantado por anos sem necessidade de remoção, evitando punções venosas de repetição, esgotamento periférico, reduzindo os riscos associados à múltiplas inserções de cateteres e a incidência de infecções.
Além disso, o port-a-cath permite ao paciente tomar banho, nadar e realizar atividades diárias sem preocupações adicionais com o cuidado de um cateter externo, promovendo maior praticidade, conforto e segurança durante o tratamento.
Por ser um acesso central, a infusão de quimioterápicos via Port-a-cath também reduz o risco de flebites, lesões bolhosas e necrose cutânea por extravasamento da medicação, que podem ocorrer quando administrados diretamente através de uma veia periférica.
Veja foto abaixo de paciente apresentando lesão cutânea após infusão de quimioterapia por veias periféricas, sem o uso de port-a-cath:
As técnicas de implantação de Port-a-cath também avançaram nas últimas décadas, com a ultrassonografia tornando-se uma ferramenta crucial para guiar a punção venosa e a inserção do cateter, reduzindo assim o risco de complicações mecânicas e aumentando a precisão do procedimento. Saiba mais sobre ultrassonografia vascular no link: https://dramarinatoledo.com.br/ultrassom-doppler-vascular/
O que é exatamente o Port-a-cath?
O port-a-cath é um cateter com diâmetro inferior a 10Fr, passível de implantação através de veias periféricas (cefálica e basílica) ou centrais (jugular interna e subclávia) e que, após a passagem por trajeto subcutâneo, é conectado a um reservatório implantado sobre a fáscia muscular do local escolhido para a confecção da loja. Em situações de exceção, outras veias como a femoral também podem servir como sítio de acesso.
O port-a-cath é composto por duas partes principais, a câmara e o cateter, ambos estão em constante evolução e são fabricados em diferentes materiais e tamanhos.
A câmara é um pequeno reservatório que pode variar em seu perfil (baixo/alto), feito de material biocompatível, como titânio ou plástico e possuem um diafragma de silicone, que é implantado no tecido subcutâneo, geralmente na parede anterior do tórax.
O cateter, uma tubulação fina e flexível feito de silicone ou poliuretano, que conecta este reservatório à uma veia calibrosa, frequentemente a veia cava superior, permitindo o acesso direto ao sistema venoso central.
O Port-a-cath está disponível em uma variedade de diâmetros e sua escolha geralmente depende do tipo de terapia que será administrada, do fluxo requerido, do calibre do vaso que será utilizado e da disponibilidade do material.
Cateteres com maior diâmetro podem apresentar fluxo mais rápido e são preferidos para terapias que requerem altas taxas de fluxo, porém com o avanço da tecnologia encontramos hoje cateteres cada vez menores e com altas taxas de fluxo e suporte de pressão. Essa escolha será feita pela sua Cirurgiã Vascular.
Como Funciona o Port-a-cath?
O funcionamento do port-a-cath é relativamente simples e altamente eficaz. Após a implantação cirúrgica do dispositivo, o reservatório é puncionado através da pele com uma agulha de Huber (agulha específica para punção do septo de silicone), e sua posição correta no interior do reservatório pode ser confirmada com uma seringa conectada a esta agulha e aspiração sanguínea.
Através deste dispositivo venoso totalmente implantável, medicamentos e nutrientes podem ser administrados diretamente na corrente sanguínea através do cateter conectado ao reservatório, o que garante uma infusão eficiente com a mínima lesão tecidual, até atingir as veias centrais.
A durabilidade média do port-a-cath é de até 2.000 punções, e para que possam permanecer implantados por longos períodos (meses ou até anos), cuidados regulares para manter sua funcionalidade e prevenir infecções são necessários, o que inclui: assepsia, antissepsia, material adequado para a punção do reservatório e administração periódica de solução heparinizada intra-cateter para garantir sua perviedade.
Qual o Melhor local para Implante do port-a-cath? Pescoço ou Braço?
O melhor local do acesso venoso para colocação dos dispositivos totalmente implantáveis vem sendo estudado e debatido nos últimos anos, levando-se em consideração a segurança do paciente, viabilidade do procedimento e impacto estético da cicatriz, principalmente em mulheres com câncer de mama.
A escolha do tipo de Port-a-cath e o local ideal a ser realizado o implante do port-a-cath é multifatorial, envolvendo a disponibilidade dos diferentes dispositivos, o custo relativo do material, a experiência da equipe responsável, a condição da rede venosa periférica e central do paciente, presença de doença pulmonar ou renal, coagulopatia, local do tumor, presença de lesão cutânea local, linfedema, trombose prévia e sempre que possível, a preferência do paciente.
O implante do port-a-cath no pescoço através da veia jugular interna tem sido a via preferencial de inserção com seu reservatório posicionado na parede anterior do tórax (próximo as mamas), devido o trajeto venoso mais retilíneo até o átrio e ausência do ducto torácico na região.
Entretanto sua definição como primeira escolha vem sendo discutida nos últimos anos uma vez que essa região se destaca por grande quantidade de estruturas nobres, maior risco de complicações e um resultado estético desfavorável para mulheres.
Além disso, em pacientes oncológicos com tumor em região cervical e torácica, ou submetidos à irradiação prévia local, este acesso pode ser dificultado aumentando as taxas de complicações.
Uma alternativa para evitar essas complicações é a utilização de dispositivos venosos totalmente implantáveis de inserção periférica, introduzidos pela veia basílica ou cefálica do braço, com posicionamento do reservatório em seu terço distal.
5 Vantagens do implante do port-a-cath no Braço
1- Menor riscos de Complicações Graves
2- Maior Conforto do Paciente Durante a Quimioterapia
3- Melhor Resultado Estético (preserva as mamas/colo feminino de cicatrizes)
4- Menor interferência em exames de imagem do tórax
5- Acesso minimamente invasivo através de veia periférica e não central
A Dra Marina Toledo é entusiasta da técnica de implante de Port-a-cath no braço desde 2019, quando foi premiada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular com seu trabalho Científico sobre port-a-cath no braço.
Leia outros artigos científicos sobre Port-a-cath no braço aqui:https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/11297298221136330
Artigo Científico 2023 sobre Port-a-cath no Braço:https://wjso.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12957-023-03043-4
Acredita que esta técnica minimamente invasiva e pouco difundida no Brasil traz diversas vantagens. Poucos Cirurgiões Vasculares possuem expertise e prática médica para o implante de port-a-cath no braço, procure um profissional capacitado.
Saiba mais sobre cateteres venosos e port-a-cath no site americano: https://radiology.ucsf.edu/patient-care/patient-safety/contrast/iodinated/vascular-access-adults
PICC ou Port-a-Cath no braço para quimioterapia, qual a melhor opção?
O PICC (cateter central de inserção periférica) muito utilizado em pacientes internados é um cateter também introduzido de forma minimamente invasiva por veias periféricas no braço com a mesma função do port-a-cath, porém com parte do seu dispositivo mantendo-se para fora do braço, o que traz prejuízo na qualidade de vida do paciente que não pode molhar o dispositivo no banho, não pode banhar-se no mar ou em piscinas, e exige cuidados rigorosos locais para evitar infecções.
O port-a-cath no braço, assim como o PICC, é um cateter introduzido de forma minimamente invasiva por veias periféricas, porém totalmente implantado, o que permite ao paciente entrar no mar e em piscinas, tomar banho, exige menos cuidados locais e possui menor risco de infecções.
Em casos de tratamentos longos como a quimioterapia, o mais recomendado é o uso de port-a-cath no braço ao invés do PICC, trazendo desta forma ao paciente mais segurança e qualidade de vida.
Preciso ficar internado para implantar o Port-a-Cath?
O implante de cateter é realizado intra-hospitalar, porém não há necessidade de permanecer internado. Realizamos o procedimento e logo após o paciente vai para casa, no mesmo dia, apenas algumas horas após.
Qual o tipo de anestesia para implantar o Port-a-Cath?
Utilizamos anestesia local, associada à sedação, em casos de implante de cateter no braço, por ser um acesso periférico minimamente invasivo.
Utilizamos anestesia geral em casos de implante no pescoço por ser um acesso mais invasivo e muito próximo ao rosto do paciente, trazendo desta forma maior conforto e segurança.
Quais os cuidados após o implante do Port-a-Cath?
É necessário manter o curativo sempre limpo até cicatrização completa da incisão para evitar complicações locais como infecção e lavagens periódicas com solução heparinizada do port-a-cath a depender do intervalo entre seu uso e do protocolo hospitalar.
Posso entrar no mar, piscina e tomar banho com o Port-a-Cath?
Sim! Você terá uma vida normal com o uso deste dispositivo, com apenas alguns cuidados mensais. Também poderá realizar atividades físicas e movimentar os braços normalmente com o port-a-cath no braço.
Quando posso retirar o Port-a-Cath?
Ao término do seu tratamento, após a indicação do seu médico, o procedimento de retirada é mais simples e também é realizado intra-hospitalar com anestesia local e sedação, sem necessidade de se manter internado.
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